Saturday, March 17, 2007

A relação entre o Estado e a igreja Católica em Moçambique, 1975-1986

Apesar da igreja católica ter abandonado o regime concordatario com o fim do regime fascista em Portugal, logo após a independência de Moçambique, ela continuou a ser conectada durante algum período pelo novo governo de Moçambique (Frelimo) de ainda estar ligada ao antigo regime colonial português. Como resultado disso a relação entre o Estado e a Igreja Católica caracterizou-se por um clima de grande tensão durante este período, particularmente entre 1977 a 1979. Visto que ao assumir a ideologia marxista-leninista logo após o 3 congresso, o Estado passou a desenvolver uma posição anti-religiosa, critica e semi-oficial. para com as igrejas, em particular, a igreja católica por esta ter legitimado e auxiliado o colonialismo português no passado e estar a contra atacar esta posição anti-religiosa do Estado. Mas a partir da década 80 observa-se um amainar da tensão entre o Estado e a Igreja Católica devido a diversos factores tais como: o papel desempenhado pela igreja católica na ajuda humanitária, a pelo a paz; as calamidades naturais e a intensificação da guerra pela Renamo. ( Resistência Nacional de Moçambique)

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